terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

ai galera ai vai uma dica de um blog bem legal com uma entrevista maravilhosa de uma amiga minha
que por sinal segue este insignificante blog!!!! e aproveitem tambem para dar uma lida no blog dela tem muita coisa boa!!!



ai galera vale a pena conferir!!!!!

em breve estarei postando um material novo galera, a preguiça de escrever é enorme pra que tem dificuldades com as palavras.

valewwwwwwwwww galera !

segunda-feira, 29 de março de 2010



A Criminalização dos movimentos sociais!

Pedro H. Vieira de Carvalho

Uma discussão sobre a atual paralisação dos docentes, discentes e técnicos da Universidade Federal da Bahia- ICADS, Barreiras-BA.

Até quando vamos nos sujeitar a esse poder que nos oprime? Porque que a nossa policia ao invés de nos proteger nos trata como bandidos?

A criminalização dos movimentos sociais sejam eles no campo ou cidade é uma estratégia do estado para descaracterizar as ações de reivindicações de categorias e grupos “organizadas”, tirar o foco do movimento e principalmente denegrir a imagem daqueles que lutam, em uma sociedade democrática, pelo direito a Educação pública, gratuita e de qualidade. Direitos assegurados por lei, dever do Estado, que também deve garantir a acessibilidade e o direito ao lazer, cultura, e a livre expressão.

Na segunda semana de Março professores, estudantes da UFBA/ICADS Barreiras-BA fizeram um movimento com o cunho de reivindicar um melhor acesso ao campus da Prainha, que se encontra em condições precária, sem uma pavimentação asfaltica, uma ponte em péssimo estado de conservação, pondo em risco a vida de todos que por ela trafegam. Além das péssimas condições da estrada, faltam ônibus em quantidade e condições adequadas, o que faz com que a ida ao campus se torne uma verdadeira “batalha”. Cansados de esperarem em vão a resolução do problema, a comunidade acadêmica realizou uma manifestação pacifica em que um grande numero de estudantes e professores se deslocaram do campus até a frente da prefeitura, com o objetivo de denunciar a sociedade barreirense a situação a qual foram expostos, bem como exigir do poder público municipal, responsável pela infra estrutura e transporte público, que cumprisse as promessas feitas e as responsabilidades assumidas para a instalação da Universidade Federal na nossa cidade.

Para surpresa de todos, ao chegar foram recebidos por uma tropa de policiais completamente despreparados para lidarem com situações de manifestações populares, que numa atitude de total desrespeito tentaram de maneira violenta impedir a manifestação.

Vivemos em uma sociedade que se diz democrata, mas que ao reivindicarmos nossos direitos somos taxados como arruaceiros, criminosos, pelo estado opressor que em uma atitude retrógada e ilegal, que nos lembrou o triste período da ditadura militar e nos faz questionarmos se realmente vivemos em uma democracia. Atitudes como a que vimos de policiais empoarem armas a professores e estudantes, de violência e prisões revolta a todos e chama atenção para não deixarmos fatos como estes passarem despercebido, que exige da universidade uma defesa ferrenha a sua autonomia, segurança dos membros de sua comunidade e de condições dignas para que possa cumprir com sua função social.

Fatos como este ao mesmo tempo em que nos revolta pela violência e desrespeito, pelo silêncio das autoridades da universidade e de outras instâncias que deveriam garantir nossa segurança, nos faz perceber a necessidade de fortalecer os espaços de formação e atuação democrática, da necessidade de organização, para não cometer os erros do passado. Exemplos de movimentos que trouxeram realmente melhorias a nossa sociedade como as diretas já e o movimento operário que reivindicaram conceitos e princípios basilares da nossa democracia, os direitos trabalhistas e os direitos humanos exigem pensar em um movimento com articulação, responsabilidade e planejamento.

Compreendemos que a força dos movimentos reivindicatórios não se faz com fragmentação, mau planejamento e discursos desencontrados de cursos ou categorias, temos que estar juntos em prol de um benefício comum a todos. As ações de planejamento, discussão e efetivações tem que se dar no âmbito do coletivo, não podemos reproduzir nos nossos movimentos políticos organizacionais a burocracia dos órgãos do governo, cairmos no erro de eleger um pequeno grupo para pensar e decidir por um coletivo. Temos que superar a retórica academicista para avançarmos no campo da ação política, deixar o egocentrismo de poucos, a fragmentação, que gera estranhamento, dicotomia no movimento. Como queremos reivindicar algo que é para o bem de todos se acabamos fragmentado as nossas forças em três grupos sem uma articulação e sem união.

Devemos parar de agir como discentes docentes e técnicos e agir como sociedade politicamente organizada em busca de um só objetivo, que é fazer com que o estado cumpra sua obrigação e a que a Universidade possa de fato ser autônoma, pública, de qualidade e socialmente referendada.



segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

África Unite !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!



Resquícios de uma invasão brutal e covarde!

Nesta ultima sexta-feira dia 9 de janeiro de 09 o ônibus da seleção de Togo foi atacado por representantes da Frente para a Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC) quando ia para Angola para participar da Copa Africana de Nações. A Cabinda é uma região que luta pela sua libertação há muitos anos.

Uma coisa é certa podemos falar que aquela é uma região do mundo muito pobre com conflitos políticos recentes, mas é certeza falar que essa atual condição dos países africanos foi devido a anos de exploração de algumas nações e povos como os fenícios começaram a estabelecer colônias na costa africana do Mediterrâneo, por volta do século X a.C.. Seguiram-se os gregos a partir do século XIII a.C., os romanos no século II a.C., os vândalos, que tomaram algumas colônias romanas já no século V da nossa era, seguidos pelo império bizantino , no século seguinte, os árabes, no século VII e, finalmente, os estados modernos da Europa, a partir do século XIV.

Tantos séculos de exploração e descaso total desses povos vieram agravando a situação de todo continente africano que convive com a fome, Aids, confrontos políticos, degradação ambiental por causa da alta exploração de minérios, escravidão, proliferação de doenças como varíola, Ébola e muitas outras, ou seja, largam o continente ao deus dará e a mercê do mundo capitalista.


Com essa pequena reflexão sobre a atual situação do continente africano tento fazer com que refletimos um pouco sobre a precária situação do continente mãe do mundo berço de toda a nossa humanidade e deixo abaixo uma mensagem do rei Bob Marley e que não só a áfrica se una mas todos os homens e mulheres boas do mundo para reverter a situação da África e do mundo.

Tradução

África Unite

Composição: BOB MARLEY

África ,te une Porque estamos saindo da babilônia e estamos indo para a terra de nosso pai. Como seria bom e agradável diante de Deus e do homem, ver a unificação de todos os africanos como já tem sido dito ,deixe ser feito nós somos as crianças do homem rasta nós somos as crianças do homem mais elevado Portanto África te une porque nossas crianças querem vir para casa África te une porque estamos saindo da babilônia e nós estamos trilhando a terra do nosso pai Como seria bom e agradável diante de Deus e do homem ver a unificação de todos os homens rastas como já tem sido dito,deixe ser feito eu te digo quem nós somos embaixo do sol nós somos as crianças do homem rasta, nós somos as crianças do homem mais elevado Então Africa te une, te une para o bem do nosso povo Te une pois está mais tarde do que você pensa Te une para o beneficio de suas crianças Te une pois esta mais tarde do que você pensa A África espera por seus criadores, a África espera por seus criadores África você é meu antepassado fundamental Te une para os africanos que estão no mundo, te une pelos africanos de longe África te une.


sábado, 31 de outubro de 2009

UM PENSAMENTO VAGO ACERCA DA RELAÇÃO ENTRE AS ESCOLHAS HUMANAS E A

“SUPERIORIDADE” DO HOMEM SOBRE O HOMEM

Julgar-nos inferiores a alguém, ou julgar que alguém nos é superior, é uma busca desenfreada para justificar as diferentes capacidades que cada ser humano possui, e que foi-nos abonada a priori por conceitos baseados nas intuições de nossos sentidos, as quais desenvolvemos no decorrer de nossas vidas e florescem nos momentos em que somos mais exigidos.

Essa temática está inserida num leque de possibilidades ainda maior, que envolve as escolhas dos homens, não somente as escolhas individuais que fazemos todos os dias, mas também aquelas históricas, aquelas que marcaram a humanidade. No entanto, consideremos apenas as primeiras para falar acerca da “superioridade” do homem sobre o homem.

O homem criou um sistema cíclico em torno de si, onde a dita superioridade é relativa. Ela é algo decorrente do foco que está em debate, já que as escolhas que fizemos, fazemos e faremos, são condicionantes do desenvolvimento de nossas aptidões. A maneira como utilizamos nossas habilidades, é mais um fator precedente e instituidor de diferenças. Essas discrepâncias originam críticas e atritos, que de acordo co suas intensidades, atuam diretamente nas escolhas humanas.

Para romper esse ciclo, é preciso dissociar as relações estabelecidas entre seus elementos, até a concepção de superioridade entre os homens for definitivamente extirpada, não somente da mente, mas principalmente do coração humano.


Uilque Ferreira

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Uma Piadinha para distrair !!!

Nacionalidade de Adão e Eva...


Um alemão, um francês, um inglês e um brasileiro apreciam o quadro de Adão e Eva no Paraíso.

O alemão comenta:
- Olhem que perfeição de corpos:
Ela, esbelta e espigada;
Ele, com este corpo atlético, os músculos perfilados.
Devem ser alemães.

Imediatamente, o francês contesta:
- Não acredito. É evidente o erotismo que se desprende das figuras ...
Ela, tão feminina ...
Ele, tão masculino ...
Sabem que em breve chegará a tentação ...
Devem ser franceses.

Movendo negativamente a cabeça o inglês comenta:
- Que nada ! Notem a serenidade dos seus rostos, a delicadeza da pose, a sobriedade do gesto.
Só podem ser ingleses.

Depois de alguns segundos mais, de contemplação silenciosa,

o brasileiro declara:
- Não concordo. Olhem bem:
não têm roupa,
não têm sapatos,
não têm casa,
tão na mer...
Só têm uma única maçã para comer.
Mas não protestam, ainda estão pensando em sacanagem e pior, acreditam que estão no Paraíso.
Só podem ser brasileiros ...

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Em defesa do MST! Mas e os ruralistas?


Em defesa do MST! Mas e os ruralistas?

Qual é a função de um deputado? É legisla ou investigar? Quer dizer que deputados e senadores viraram investigadores e policiais?

O MST surgiu no Paraná na década de 80 com o propósito de lutar pela reforma agrária e pela terra, aliais direitos defendidos pela própria constituição brasileira. Muitas pessoas acham que o MST é um movimento de baderneiros e arruaceiros e que não é de direito do povo lutar pela terra, inclusive deputados e senadores da republica que fazem parte de uma bancada no senado chamada de ruralista: mas seriam mesmo ruralistas ou podemos chamar de grileiros e latifundiários cheios de dinheiro e que defendem seus próprios interesses.

Essa bancada latifundiária(ruralista) está querendo criar uma CPI para investigar o MST, mas porque será que eles querem isso, será que eles são pessoas honestas que querem defender os interesses do povo ou será que eles querem usar essa CPI para se mostrarem para o povo e começar a sua campanha eleitoreira desde já? As CPIs hoje são usadas como plataformas políticas para que senadores e deputados apareçam direto na mídia e tentar passar para o povo que eles estão trabalhando, quer dizer virou uma propaganda política partidária gratuita a nível nacional e antes da hora.

A terra é um direito de todos e nosso dever é de lutar por ela com unhas e dentes, imagine para um pai de família o sofrimento que é ver seu filho passando fome e ele sem poder fazer nada, essas pessoas são as verdadeiras vitimas do sistema capitalista que devora a todos, mas que resiste ou tenta resistir a esse sistema desleal é chamado de arruaceiro e vagabundos que não tem mais nada a fazer e que tentam roubar a terra de fazendeiros bonzinhos que alimentam as vaquinhas e galinhas lá na Europa e Ásia com a soja que eles produzem e também produzem laranjas para fazer suquinho e alimentar um bando de supernutridos nos Estados Unidos e Canadá enquanto milhares de arruaceiros passam fome e vivem a Margem da sociedade morando em favelas sem nenhuma infra-estrutura e o pior passando fome!

A verdadeira reforma agrária só acontecera quando o povo se unir e expulsar esses grileiros dos seus grandes latifúndios e que seja um movimento social e não político ai sim terá uma verdadeira reforma agrária.

Há só mais um lembrete aos deputados da bancada latifundiária ou ruralista que tal uma CPI para averiguar a forma que vocês conseguiram suas terras e averiguar de fato os crimes que ocorrem no campo para saber a verdade sobre tudo, eu acho uma ótima idéia e também saber como estar também à consciência ecológica de cada um e se estão respeitando as famosas APPs e se estão respeitando as matas ciliares e as nascentes dos rios.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

VERDADE ABSOLUTA

Meu pensamento é passivo de crítica, não é uma verdade absoluta, ou uma certeza sem controvérsia, se existe um pensamento contrário ao meu que não esteja aqui, é porque ele está com você, e seria de grande valor a exposição da mesma. Assim poderíamos pensar em algo que não pensamos antes de discutir.


Acredito que o nosso pensamento tenha um valor GIGANTEMENTE emocional com o nosso “eu”, um sentimento difícil de sssssseeeeeeppppppaaaaaarrrrrraaaaaarrrrrr, mesmo depois de provada que ela não é o que pensamos e acreditamos, existe uma resistência para abandonar nossa idéia. Talvez

por que

a

tenhamos

como

exclusivamente

NOSSA,

ÚNICA,

IMUTÁVEL.

Chegando a certo ponto de ser uma questão de honra, de palavra. O que “é” no começo “é” no final, não pode ser alterada. Uma vez modificada perde a credibilidade(de unformidade intelectual).

Mas o nosso pensamento de fato é nosso? Unicamente meu, seu, dele? Ou um mosaico individual, um conjunto de pensamentos

-MEU

-SEU

-DELE

-DELA

-NOSSO

organizado por uma pessoa? Quais seriam as bases para a formação de um pensamento?Qual a porcentagem individual e coletiva no pensamento? Em quais condições são formadas os pensamentos?

Essas perguntas supracitadas podem ajudar na meditação pessoal e o questionamento

se de fato o que fazemos é o que queremos,

ou somos condicionados a pensar que queremos,

ou iludimo-nos que queremos,

ou sabemos que somos iludidos e queremos acomodar,

ou tudo, e mais um pouco, juntos.

A nossa condição social é o reflexo das nossas ações, tanto individuais como coletivas. Somos agentes transformadores,

D

E

S

T

R

U

I

D

O

R

E

S

, do espaço onde vivemos, não só dos espaços como também de humanos. Estamos ligados mutuamentente com tudo e com todos através das nossas ações. Não existe uma ação

isolada

que não tenha uma reação. E reconhece-las é o princípio, tomar consciência é o primeiro

P A S S O.

A nossa condição na terra tem que ser pensada, temos que agir conscientemente, enxergar as relações, o equilíbrio, os ciclos. Temos que pensar em uma mudança social para não ocorre uma mudança climática devido a ações antrópicas. Devemos pensar coletivamente nos indivíduos e os indivíduos pensarem no coletivo. Repensar nossos costumes, vícios, gostos, fantasias, manias e desejos.

Uma mudança social só poderá existir depois de uma revolução pessoal. Depois que cada um perceber sua participação no globo e tomar consciência que cada ato representa uma alteração de uma parte em um todo. Devemos reconhecer cada ato e seus resultados, negativos ou positivos.

Para tal, devemos reconhecer, ter consciência, enxergar o positivo e o negativo em cada um, quando negamos essa dualidade, alimentamos uma “guerra fria” interna e ficamos doente, buscando remédios para uma doença não diagnosticada, estando fadado a viver com ela( a doença) até a morte.

Duvidar é querer uma certeza, ou saber qual será o próximo passo, saber se o solo é firme, se é rochoso, argiloso. Uma garantia, mesmo que a curtíssimo prazo, para poder evoluir em harmonia com o “eu” e o ambiente. Uma autonomia e uma possibilidade de escolhas. Sendo assim, somente com a consciência alcançaremos uma condição de escolha, uma garantia da individualidade há tempos negada para muitos.

Heber Robson Sant'Ana Cirino 27 de outubro de 2009