VERDADE ABSOLUTA
Meu pensamento é passivo de crítica, não é uma verdade absoluta, ou uma certeza sem controvérsia, se existe um pensamento contrário ao meu que não esteja aqui, é porque ele está com você, e seria de grande valor a exposição da mesma. Assim poderíamos pensar em algo que não pensamos antes de discutir.
Acredito que o nosso pensamento tenha um valor GIGANTEMENTE emocional com o nosso “eu”, um sentimento difícil de sssssseeeeeeppppppaaaaaarrrrrraaaaaarrrrrr, mesmo depois de provada que ela não é o que pensamos e acreditamos, existe uma resistência para abandonar nossa idéia. Talvez
por que
a
tenhamos
como
exclusivamente
NOSSA,
ÚNICA,
IMUTÁVEL.
Chegando a certo ponto de ser uma questão de honra, de palavra. O que “é” no começo “é” no final, não pode ser alterada. Uma vez modificada perde a credibilidade(de unformidade intelectual).
Mas o nosso pensamento de fato é nosso? Unicamente meu, seu, dele? Ou um mosaico individual, um conjunto de pensamentos
-MEU
-SEU
-DELE
-DELA
-NOSSO
organizado por uma pessoa? Quais seriam as bases para a formação de um pensamento?Qual a porcentagem individual e coletiva no pensamento? Em quais condições são formadas os pensamentos?
Essas perguntas supracitadas podem ajudar na meditação pessoal e o questionamento
se de fato o que fazemos é o que queremos,
ou somos condicionados a pensar que queremos,
ou iludimo-nos que queremos,
ou sabemos que somos iludidos e queremos acomodar,
ou tudo, e mais um pouco, juntos.
A nossa condição social é o reflexo das nossas ações, tanto individuais como coletivas. Somos agentes transformadores,
D
E
S
T
R
U
I
D
O
R
E
S
, do espaço onde vivemos, não só dos espaços como também de humanos. Estamos ligados mutuamentente com tudo e com todos através das nossas ações. Não existe uma ação
isolada
que não tenha uma reação. E reconhece-las é o princípio, tomar consciência é o primeiro
P A S S O.
A nossa condição na terra tem que ser pensada, temos que agir conscientemente, enxergar as relações, o equilíbrio, os ciclos. Temos que pensar em uma mudança social para não ocorre uma mudança climática devido a ações antrópicas. Devemos pensar coletivamente nos indivíduos e os indivíduos pensarem no coletivo. Repensar nossos costumes, vícios, gostos, fantasias, manias e desejos.
Uma mudança social só poderá existir depois de uma revolução pessoal. Depois que cada um perceber sua participação no globo e tomar consciência que cada ato representa uma alteração de uma parte em um todo. Devemos reconhecer cada ato e seus resultados, negativos ou positivos.
Para tal, devemos reconhecer, ter consciência, enxergar o positivo e o negativo em cada um, quando negamos essa dualidade, alimentamos uma “guerra fria” interna e ficamos doente, buscando remédios para uma doença não diagnosticada, estando fadado a viver com ela( a doença) até a morte.
Duvidar é querer uma certeza, ou saber qual será o próximo passo, saber se o solo é firme, se é rochoso, argiloso. Uma garantia, mesmo que a curtíssimo prazo, para poder evoluir em harmonia com o “eu” e o ambiente. Uma autonomia e uma possibilidade de escolhas. Sendo assim, somente com a consciência alcançaremos uma condição de escolha, uma garantia da individualidade há tempos negada para muitos.
Heber Robson Sant'Ana Cirino 27 de outubro de 2009
"se existe um pensamento contrário ao meu que não esteja aqui, é porque ele está com você"
ResponderExcluirEle nunca me decepciona! Ótimo texto!
anarquismo até na forma do texto !
ResponderExcluir